Uma das maiores criações do mundo de peixes em hidrelétricas está acontecendo no Brasil com equipamentos das empresas jaraguaenses WEG e Cardinal.
Maior produtor de soja do mundo acredita no potencial do Brasil para ser um grande produtor de peixes

Com uma das maiores reservas de água fluviais do mundo o Brasil também detém uma das maiores reservas de água para produção de energia através de hidrelétricas.
O sistema utilizado para criar peixes nestas reservas acontece por meio de tanques rede de grande volume. Essas produções serão instaladas no meio de grandes usinas hidrelétricas no Brasil. Esse sistema, além da criação de tilápia também é convencional em países que criam salmão, como na Noruega e o Chile.
O Brasil além de ter grandes reservas de água é favorecido por ser um país de clima tropical, características potenciais para a criação de peixes em tanques. Isso faz com que o país esteja entre os maiores produtores do mundo, com perspectiva de ser o maior criador de peixes em hidrelétricas. Para a criação de tamanha proporção é necessário o uso de tecnologias que resolvam gargalos como, o processo de alimentação dos peixes abastecido por ração e também a retirada dos tanques. A Cardinal entrega como solução sistemas de acompanhamento e controle remoto, evitando ao máximo a mão de obra no local que também é outro problema, devido haver falta de mão de obra disponível nas regiões onde ocorrem estas produções.
A Cardinal é pioneira no Brasil em alimentadores para tanques de rede de grande volume, e desenvolvem com tecnologia e fabricação nacional. Sistema parecido ao que os países criadores de salmão utilizam. O sistema funciona com um software da Cardinal e com Hardware WEG e o controle é totalmente a distância.
Além destes equipamentos, a Cardinal também está fornecendo bombas de despesca e o sistema de carregamento dos peixes. Estes equipamentos são garantidos pela qualidade também da WEG, que é quem está fornecendo os painéis de comando, motorredutores e o conjunto motriz das bombas.
Este é um projeto privado que está acontecendo por investimentos da empresa Natter, que faz parte das empresas da família brasileira Bortoli, um dos maiores produtos de soja e algodão do mundo.